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A comunicação do paciente com X Frágil
Anormalidades físicas e cognitivas que estão associados à síndrome são: alterações comportamentais, dismorfismos faciais, anormalidades no tecido conjuntivo, prolapso da válvula mitral, pés planos, hipotonia muscular, aumento do volume testicular em homens em idade pós-puberal e falha prematura ovariana em mulheres. Dentre os dismorfismos faciais é comum a presença de face alongada, palato alto, orelhas proeminentes, hiperextensibilidade das articulações, estrabismo, fronte proeminente.
Alterações comportamentais podem se manifestar em graus variáveis, como problemas de atenção associados à hiperatividade, dificuldade de aprendizagem, contato ocular pobre, transtornos de linguagem, hábito de morder as mãos, ansiedade social e comportamento autista.
Observam-se na fala de indivíduos com SXF algumas manifestações frequentes, como ecolalia e perseveração. Tais manifestações são caracterizadas como fala com repetições de expressões e/ou frases, ou ainda, ininterrupta e inapropriada sobre um mesmo assunto, a fim de aumentar o prazo para a elaboração da resposta, na tentativa de encontrar o que deveria vir a seguir, uma palavra ou uma frase, para estabelecer estrutura sintática que permitisse a sustentação do diálogo.
Os indivíduos com SXF apresentam não apenas déficits relacionados à sintaxe, mas também à semântica, como dificuldade de pronunciar palavras e pouca habilidade em escolher a palavra correta ao tentar produzir um pensamento com significado e bem estruturado.
O ideal junto ao paciente com X Frágil é utilizar-se de frases simples, com vocabulário comum e bem explicativo, além de pausas frequentes entre as frases. Caso a criança apresente a ecolalia, sugere-se que pare a conversa, contextualize a expressão repetida de modo que dê significado a ela.