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Atividade física é essencial para Mulheres com a Síndrome do X Frágil

Instituto Buko Kaesemodel desenvolve junto a personais trainers voluntários atividades físicas gratuitas para mulheres cadastradas no Programa Eu Digo X

O sedentarismo é maléfico em todas as fases da vida. No caso específico de mulheres, com a Síndrome do X Frágil, a falta de exercícios físicos atua diretamente no agravamento de sintomas.
Em estudo divulgado em janeiro de 2021 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) confirma que o brasileiro se exercita menos do que deveria. O levantamento aponta que, nos últimos 15 anos, praticamente um em cada dois adultos (47%) no Brasil não faz atividades físicas suficientemente. E quando levamos esses dados para o universo dos familiares com a Síndrome do X Frágil, os filhos são incentivados pelas mães à prática da atividade física, já as mães, deixam para um segundo plano.
No contexto da pandemia, o cenário se tornou pior. Com as crianças e adolescentes em casa, com atividades e consultas online, as mães se tornaram 100% dedicadas ao bem-estar dos filhos, deixando de lado a sua saúde física e emocional. Atentos a esse cenário, o Instituto Buko Kaesemodel passou a desenvolver o Projeto de Bem-Estar para as mães com mutação completa ou pré-mutação da Síndrome do X Frágil, visando o bem-estar físico, emocional e psicológico.
O projeto conta com atendimentos psicológicos às mães, atividade física e outras atividades de cunho cultural e social, pois as mães cadastradas no Programa Eu Digo X dedicam 100% do seu tempo aos filhos e esquecem das suas próprias necessidades. A pré-mutação da Síndrome do X Frágil e mulheres propicia uma condição orgânica que gera, entre muitos sintomas, a ansiedade, depressão, ataxia e menopausa precoce e necessitam de atendimento e atenção, tanto quanto seus filhos.

AULAS COM PERSONAL TRAINER
O Instituto Buko Kaesemodel busca a partir de atividades físicas periódicas e orientadas pelos educadores físicos e personal trainers, Alessandra Fadel e Charles de Castro, trazer o bem-estar físico às mães cadastradas nos programas, de forma gratuita e online.
O objetivo das atividades físicas é de modificar comportamentos das mães pré-mutadas, a partir do exercício físico com atividades específicas para estimular o autoconhecimento e reconhecimento de suas potencialidades e fragilidades das pessoas com esta condição genética.
Segundo Charles, as sessões serão com exercícios de fácil execução com a possibilidade de evolução para atingir todos os níveis de condicionamento das mães. “Levamos em conta as características e necessidades desse público exclusivo com a utilização de alguns materiais encontrados em casa como papel, peça de vestuário, cadeira. Disponibilizaremos também um material online contendo vídeos, fotos ou sugestões de exercícios que podem ser realizados no melhor momento das famílias, bem como repeti-los, quando quiser”, explica o personal.
Sabrina Mugiatti, idealizadora do Programa Eu Digo X do Instituto Buko Kaesemodel salienta a importância do incentivo às mães e mulheres com a Síndrome do X Frágil em praticar atividade física. “Com essa condição genética, o portador desenvolve problemas neurológicos diversos. Com o exercício físico, há a liberação de serotonina, e quanto maior a liberação desse hormônio, maior é a proliferação de células no hipocampo e com a prática constante de atividades físicas, há um maior fortalecimento dos neurônios”, salienta.
“Precisamos salientar que, a qualquer momento e independente da idade, a adoção de hábitos saudáveis aumenta a qualidade de vida da pessoa”, reforça Charles. E, no caso de uma mulher, com pré-mutação ou mutação completa da Síndrome do X Frágil, quanto maior o nível de atividade física, maior será o efeito positivo em relação a sua saúde, “reduzindo os sintomas que essa condição genética causa, como a irritabilidade, insônia, menopausa precoce, dores musculares”, explica. “Praticar atividade física é dedicar um tempo para si, repensar hábitos e fazer escolhas saudáveis”, finaliza.

As aulas promovidas pelo Instituto Buko Kaesemodel acontecem uma vez por semana, via plataforma zoom, dando a possibilidade para que mais mulheres, de qualquer lugar do Brasil, possam participar da ação. No entanto, para ser beneficiado os participantes precisam estar cadastrados no Programa Eu Digo X, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Para explicar um pouco mais a respeito das aulas com os personais trainers, o Programa Eu Digo X realiza na terça-feira, 19 de outubro às 20h, uma live com a presença da gestora do Instituto Buko Kaesemodel, Luz María Romero, da idealizadora do Programa Eu Digo X e mãe de jovem X Frágil, Sabrina Muggiati e do Personal Trainer Charles de Castro. A transmissão da live será pelo Instagram do Programa Eu Digo X (@programaeudigox).

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