No próximo dia 29 de novembro, a ONG Universidade Livre do Esporte (ULE), vai participar…
Monitoramento do comportamento
Lidar com o comportamento da criança ou jovem com a Síndrome do X Frágil é desafiador, principalmente com os meninos, se tornando uma preocupação recorrente dos pais e pedagogos.
Esse comportamento pode incluir desde a dificuldade de permanecer sentado e acompanhar uma aula ou completar uma tarefa. Se manter com as mãos e pés parados, contendo a agitação e o ato de morder as mãos. Conseguir realizar uma transição suave entre uma atividade e outra usando uma linguagem apropriada e de forma tranquila.
Ainda é desconhecida uma forma de aproximação ou técnica que elimine os comportamentos impróprios da maioria dos meninos com Síndrome do X Frágil ou ainda que evite esse tipo de comportamento. Não se deve comparar duas crianças com a síndrome, pois, dois irmãos com x frágil podem agir de forma bem diferentes, pois possuem temperamentos e atitudes distintas. É aconselhável manter em casa e na escola um ambiente que ajude a prevenir esses comportamentos mais difíceis.
Entre as técnicas mais utilizadas para monitorar o comportamento da criança e jovem com Síndrome do X Frágil estão:
– Manter uma rotina;
– Usar esquemas visuais e escritos para esboçar os horários das atividades do dia;
– Engajar os meninos em atividades;
– Reduzir a quantidade de barulho e estímulo visual.
Já alguns pais relatam que realizar atividades em conjunto com os meninos X Frágeis são proveitosas para o desenvolvimento, como, por exemplo, assistir jogos de futebol juntos, um filme que mais se identifique. No entanto, ressalta-se que a criança pode levar um tempo maior para adaptação a essas atividades.
Tanto em casa quanto na escola um sistema para recompensar um comportamento apropriado pode ser útil. As recompensas deveriam ser dadas com frequência e o sistema deve incluir alguns meios visuais para a criança medir seu progresso. Exemplificamos com: um professor passou a acrescentar um laço a um cordão que ficou pendurado no alto de uma porta. A cada vez que a criança exiba o comportamento esperado, ao término do período, ela poderá usar os laços.
Por outro lado, um sistema baseado exclusivamente em recompensas para conseguir o comportamento adequado pode não ser o suficiente. O ideal também é trabalhar com uma área mais tranquila, na sala de aula ou em outro local da escola. Caso a escola possa oferecer uma área de tranquilização, a criança poderia se sentar em almofadas grandes, ou numa cadeira de balanço e realizar as atividades. Dentro dessa área em específico é possível utilizar outras técnicas para que o estudante se acalme, incluindo músicas suaves e massagens. Ir para a área de tranquilização não deve ser visto como um castigo, mas sim como uma prevenção para evitar o comportamento negativo e a ansiedade.