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ACP, CIEE e Instituto Lico Kaesemodel celebram parceria em prol da inclusão social

A Associação Comercial do Paraná (ACP) e o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) consolidam parceria em prol da inclusão de deficientes no mercado de trabalho, por meio de encaminhamentos feitos pelo CIEE, cujos beneficiários serão os jovens assistidos pelo Instituto Lico Kaesemodel.

Comemorando o Dia Nacional da Conscientização da Síndrome do X-Frágil, que é uma condição genética que causa debilidades intelectuais, problemas de aprendizado e comportamento, a ACP realizou um evento com especialistas da área médica, jurídica e empresarial, que debateram sobre a realidade da inclusão de deficientes a uma vida regular.

Rodrigo Camargo, médico e Coordenador do Conselho de Saúde da ACP, enxerga uma união forte e engajada por parte da sociedade civil organizada. “Vejo uma oportunidade de promover três ações importantes aqui: incluir, conscientizar e diagnosticar. Partindo sempre do respeito e com ações como essas das instituições presentes, nós temos como incluir esses indivíduos no mercado de trabalho. Todos nós juntos temos como possibilitar uma vida digna a estes indivíduos”, afirmou.

Sabrina Muggiati, idealizadora do projeto “Eu Digo X” e uma das dirigentes do Instituto Lico Kaesemodel, citou a importância do comércio na evolução dos pensamentos dentro da sociedade. “A importância do comércio na evolução da sociedade é tão forte que influencia na escolha de tendências no comportamento. A escolha da ACP em apoiar o projeto ‘Eu Digo X’ tem uma importância muito grande. Trabalhar de mãos dadas com a ACP e com o CIEE permitirá que nossa mensagem seja amplidada. Ajudará a acelerar a divulgação da causa, a estreitar novos intercâmbios e parcerias”, afirmou.

A ACP foi responsável por unir o Instituto Lico Kaesemodel e o CIEE, que atuarão juntas visando estabelecer uma maior inclusão dos portadores da síndrome no mercado de trabalho, usando como primeiro laboratório os jovens assistidos pelo Instituto.

Domingos Murta, presidente do CIEE, explicou como se dará o processo de integração entre o Centro e o Instituto Lico. “Quando nós fomos procurados para oferecer uma contribuição na inserção dessas pessoas, que hoje estão sendo conduzidas, treinadas e capacitadas pelo Instituto Lico Kaesemodel, o CIEE logo de cara abraçou a ideia, pois é nossa função social incluir aqueles não favorecidos no mercado. Nós do CIEE seremos apenas o instrumental. Faremos a capacitação, indicamos para as empresas, e faremos a inserção propriamente dita. Abriremos oportunidade para 5 jovens do Instituto Lico Kaesemodel, inicialmente. Traçaremos um diagnóstico do perfil desses jovens, para melhor identificar a empresa que irá receber esse futuro trabalhador”, disse.

ÓTICA JURÍDICA

Uma das palestrantes da noite, a advogada e especialista em legislação de terceiro setor, Rosângela Moro, abordou a temática de inclusão pela ótica jurídica, e falou sobre os níveis pelos quais os deficientes já passaram pela história. “A pessoa com deficiência, na história da civilização, já passou pela fase da eliminação numa época em que a sociedade matava quem era imperfeito, depois passou pela fase da segregação, recentemente passamos pela fase da integração, em que a sociedade tolerava pessoas com esse perfil, e agora, felizmente estamos no passo da inclusão”, disse.

Comentando sobre como esta ultima fase está sendo consolidada, Moro defendeu uma postura progressista por parte das empresas. “Não adianta nada colocar uma pessoa com deficiência em um determinado trabalho posto de trabalho e não cuidar do seu entorno, para que ela seja efetivamente incluída. Acho que as empresas devem ter a obrigação legal de incluir, mas também devem pensar um pouco além da reserva de cota”, completou.

FONTE: https://acpr.com.br/noticias/acp-ciee-e-instituto-lico-kaesemodel-celebram-parceria-em-prol-da-inclusao-social/

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